Numa altura em que se começa a falar do fim do estado de emergência e da reabertura da economia, ainda que gradual, é inevitável continuar a falar do COVID-19 e os riscos a ele associados.
A Autoridade Bancária Europeia lembrou recentemente que, enquanto grande parte das economias enfrenta um arrefecimento e as transações comerciais devem abrandar, "a experiência de crises passadas sugere que, em muitos casos,
movimentos financeiros ilícitos irão continuar".
Na União Europeia, muitas entidades supervisoras já avisaram as instituições financeiras para um risco mais elevado de branqueamento de capitais ligado ao combate à pandemia:
uma análise preliminar da Europol detetou um aumento do cibercrime, fraude e comércio de produtos contrafeitos.
Entretanto, vários membros da direção da Open Government Partnership, de que faz parte a Transparency International e seus capítulos, como é o caso da Transparência e Integridade, assinaram, a título individual,
uma declaração pública sobre o COVID-19 e os riscos para uma Administração Pública Aberta.
Da nossa parte temos feito o nosso trabalho no sentido de promover uma Administração Pública Aberta: depois de, em 2017,
Portugal ter aderido à Open Government Partnership, apresentámos o nosso contributo para o I Plano Nacional de Administração Aberta no ano seguinte, com
as nossas propostas para mais transparência, mais abertura e maior participação cívica, para melhores serviços públicos.
Celebra-se este domingo o World Press Freedom Day. Portugal ocupa o 10.º lugar no
Índice da Liberdade de Imprensa dos Repórteres Sem Fronteiras, há muito para fazer ainda a nível mundial.
O
Global Anti-Corruption Consortium, composto pelo
Organized Crime and Corruption Report Project e pela
Transparency International e seus capítulos, tem liderado o combate à corrupção um pouco por todo o mundo, ao desenvolver sofisticadas estratégias e ferramentas de follow the Money para ajudar jornalistas um pouco por todo o mundo a investigar e denunciar esquemas financeiros complexos e ilícitos, juntando os esforços de advocacia da Transparency International.
E quando já há data prevista para o regresso do futebol a Portugal, um artigo na Journal of Gambling Studies debruçou-se sobre a
prática da manipulação de resultados no nosso país, de um ponto de vista cultural.
A infiltração do crime organizado na manipulação de jogos relacionados com apostas (match-fixing) é uma das maiores ameaças ao desporto contemporâneo, fazendo com que as pessoas desconfiem de atletas e organizações desportivas.
É preciso, pois, que decisores políticos, agentes desportivos e a sociedade em geral se envolvam no
combate ao Match-Fixing. Temos uma
formação online nesta área criada à medida para treinadores, dirigentes desportivos e jornalistas, destinada a prevenir e combater a Manipulação de Resultados Desportivos (Match-Fixing).
Continue saudável, mantendo-se seguro/a.